O líder parlamentar do PSD afirmou que o PSD irá apresentar propostas para o Orçamento do Estado (OE) para 2017 em "áreas estruturantes", recusando entrar no "leilão" de propostas orçamentais de detalhe.
"A decisão do grupo parlamentar e da direção nacional do partido de não apresentarmos propostas de alteração que visem entrarmos naquilo que podemos designar o leilão das propostas orçamentais, porque temos uma noção: este orçamento faz escolhas, as escolhas foram feitas com base na estratégia ou falta dela do PS, do PCP e do BE, portanto, não é crível que os partidos da oposição possa por em causa essas escolhas", afirmou o presidente do grupo parlamentar do PSD, Luís Montenegro, em declarações aos jornalistas à saída de uma reunião da bancada, dia 21.
O PSD irá apresentar medidas e propostas em sede de especialidade em "áreas estruturantes" que possam dar ao OE para 2017 "uma visão de futuro" e apontar caminhos para o país ter mais crescimento na economia e no emprego e se esbaterem as desigualdades sociais.
O PSD não vai como tal entrar num "campeonato" que é "inconsequente", "de andar a apresentar propostas de detalhe numa proposta que está em si mesma fechada" e que "não tem viabilidade, porque mexendo de um lado tem de se mexer em tudo o resto".
Interrogado sobre as propostas que o PSD irá apresentar em sede de especialidade, o presidente da bancada social-democrata recordou que o debate na generalidade apenas será feito no início de novembro e disse não fazer sentido estar a antecipar medidas neste momento.
Quanto ao sentido de voto do PSD, Luís Montenegro remeteu igualmente o anúncio para mais tarde.
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