O novo Conselho Estratégico, órgão de aconselhamento do presidente do PSD, reuniu pela primeira vez na segunda-feira, 5 de dezembro de 2016. Liderado pelo deputado José Matos Correia, e reativado no congresso de abril deste ano, o Conselho Estratégico do PSD é composto por 25 personalidades de várias áreas da sociedade, integrando militantes e independentes. Na primeira reunião de trabalho contou com a presença de Pedro Passos Coelho.
Integra, entre outros, o antigo ministro da Educação David Justino, o ex-chefe do Estado-Maior do Exército General Loureiro dos Santos, o reitor da Universidade da Beira Interior António Fidalgo, o professor catedrático da Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa Diogo de Lucena, a ex-secretária da Juventude Maria do Céu Ramos, o antigo embaixador e ministro dos Negócios Estrangeiros e das Comunidades Portuguesas António Martins da Cruz e a advogada e ex-secretária de Estado Adjunta do ministro da Economia Dulce Franco.
José Matos Correia explicou que se trata de "um órgão de aconselhamento do presidente do Partido sobre as grandes questões nacionais", porque é tempo "de pensar e refletir sobre um conjunto de desafios internos e internacionais que se colocam a todos".
"É importante que os partidos, sem renegar o papel daqueles que são militantes, se abram à sociedade civil e a composição do conselho é bem a prova disso. A grande maioria dos seus membros não são militantes do partido nem pessoas que façam da vida política o seu dia-a-dia", sublinhou.
Para José Matos Correia, a perspetiva "diferente e mais arejada" que estas personalidades podem trazer "é também importante porque a política não pode enredar-se apenas em si própria, tem que contar com o contributo das pessoas que olham para a política de outra forma".
"A ideia é que possamos contar com o contributo de personalidades com créditos firmados em todas as áreas, que possam ajudar o Partido naquelas que são as grandes questões estratégicas", explicou.
Segundo o presidente deste órgão "o PSD, por natureza, é o principal Partido português" e portanto é uma força política que "está próxima da sociedade e das pessoas".
"Os partidos têm uma certa tendência para se fechar sobre si próprios e este género de contribuições serão sempre seguramente muito úteis para a direção política do Partido", explicou Matos Correia.