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"Acordo de Paris só vale por aquilo que formos capazes de realizar"
03 de Outubro de 2016
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Jorge Moreira da Silva acusa o atual Governo de “nada” fazer para colocar em prática o Acordo de Paris, um tratado no âmbito da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima. “Vale a pena perguntar. O que têm feito o atual Governo e a Coligação das Esquerdas para colocar em prática o Acordo de Paris que foi aprovado há 1 ano? Nada. Pior, fizeram-nos retroceder.”
Durante a reunião plenária com o debate sobre “Alterações Climáticas”, o vice-presidente do PSD referiu que durante o Governo de Pedro Passos Coelho, conquistaram “resultados que são eloquentes e só a cegueira ideológica é que não se deslumbra com esses resultados”: “Os resultados são eloquentes e só a cegueira ideológica o não vislumbra: no reforço das energias renováveis que passaram de 45% para 62%, no corte de 4 mil milhões de euros nas rendas excessivas, na dinamização do autoconsumo de energia, na redução de dependência energética para o valor mais baixo dos últimos 20 anos, nos incentivos à mobilidade elétrica e na tributação de carbono, no acordo histórico para o reforço das interligações, no reforço do investimento verde e nas metas ambiciosas para 2030”.
Resultados esses visíveis “no reforço das energias renováveis que, em quatro anos, o PSD conseguiu que se passassem de 45% para 62% e nos incentivos à mobilização elétrica e à tributação de carbono.”
“O PSD deixou aprovadas metas ambiciosas para 2030, tanto nas energias renováveis, nas CO2 e na eficiência energética”, aludiu.
Segundo o vice-presidente do PSD, “o clima está a mudar e mudará ainda mais nos próximos anos, em resultado dos erros do nosso modelo de desenvolvimento assente na economia do fogo”. Sublinhando que um dia seremos julgados pelas gerações futuras, o deputado enfatizou que este é o tempo da liderança e que “esta geração tem de estar à altura das suas responsabilidades”.
“Hoje tudo terá de mudar. É da mudança de mentalidade e não apenas de tecnologia que depende a nossa capacidade para vencer este desafio. Hoje as responsabilidades são ainda maiores e nenhum pretexto ou preconceito é justificável. Já não há disputa sobre a base científica das alterações climáticas, já não há disputa quanto às consequências e custos da inação, já não há dúvidas quanto aos benefícios económicos e de geração de emprego associados à descarbonização, ao crescimento verde e à verdadeira revolução energética em curso. O combate às alterações climáticas é urgente, mas esse combate está totalmente ao nosso alcance e será economicamente vantajoso”.
Manifestando-se confiante quanto ao futuro, Jorge Moreira da Silva sublinhou a importância histórica do “acordo de Paris”, acrescentando que é tempo de o levar à prática.
“As Cimeiras e as negociações são um meio e não um fim. As pessoas estão cansadas de proclamações vagas. É preciso agir e reformar. O Acordo de Paris só vale por aquilo que formos capazes de realizar”, sublinhou Moreira da Silva.

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