O Governo continua a não conseguir impedir uma queda progressiva daquele que foi o grande motor da recuperação económica portuguesa nos últimos anos: as exportações. "Em junho de 2016, as exportações de bens diminuíram 2,0% e as importações de bens decresceram 0,4% face ao mesmo mês de 2015 (-1,1% e -3,8% em maio de 2016, respetivamente)", pode ler-se no boletim estatístico divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), terça-feira, 9 de agosto.
O INE revela que "o défice da balança comercial de bens aumentou 68 milhões de euros em junho de 2016 em relação ao mesmo mês de 2015" graças à diferença negativa entre exportações e importações e olhando para o impacto dos combustíveis e lubrificantes, a tendência é ainda pior.
"Excluindo os Combustíveis e lubrificantes, as exportações aumentaram 0,5% e as importações cresceram 3,6% (...) e o défice da balança comercial excluindo os Combustíveis e lubrificantes aumentou 151 milhões de euros."
A quebra das vendas de bens e serviços para fora da União Europeia foi a grande responsável pela variação negativa revelada pelo INE.